A história do convento começa em 1558, quando chega à atual Prainha frei Pedro Palácios, natural de Medina do Rio Seco, na Espanha. Palácios foi, alguns anos mais tarde, foi encarregado da construção de uma ermida no alto do morro da Penha. Palácios encomendou de Lisboa uma imagem de Nossa Senhora, que daria origem ao culto a Nossa Senhora da Penha. A pequena ermida foi sendo erguida aos poucos até se transformar no Convento da Penha, hoje o monumento religioso mais importante da arquitetura capixaba.[1]
Especula-se que Frei Pedro Palácios morava numa gruta que fica aos pés da ladeira do convento e possuía um quadro de Nossa Senhora da Penha. Esse quadro desapareceu três vezes, e as três vezes o mesmo quadro foi encontrado no alto do morro onde foi construído o convento.
Está situado no alto de um penhasco 154 metros de altitude, sendo tombado como patrimônio histórico cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1943. Grande parte do interior é revestido com madeira em cedro, tendi sido entalhado pelo escultor português José Fernandes Pereira entre 1874 e 1879. O altar-mor, atualmente composto por mais de 200 peças feitas de 19 tipos diferentes de mármore, foi construído por volta de 1800, originalmente no estilo rococó, passando por restaurações em 1910 e novamente entre janeiro de 2009 e 17 de dezembro de 2011.Do convento é possível se ter uma visão panorâmica de Vila Velha, Vitória e avistar ao longe o Oceano Atlântico.
O complexo do convento abrange uma área de 632,226 m², havendo uma série de outros monumentos e atrativos,tais como a Gruta do Frei Pedro Palácios, vão formado pela natureza do monte onde fica o Convento, sendo que alguns historiadores afirmam ser a primeira residência do frei Pedro Palácios.Em 1562 construiu uma Capela dedicada a São Francisco de Assis, no local hoje denominado largo do convento (Campinho), e no final do século XX surgiram ainda o Museu e a loja de alimentos e pequenos presentes.
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